Nos dias de hoje você já deve estar familiarizado com o termo "Internet das Coisas" (IoT - Internet Of Things), ou pelo menos deve ter escutado em algum lugar. De qualquer forma, você deve ter notado que cada vez mais sua vida está "conectada" à rede, ou, de certa forma, ao mundo digital.
Observe que, nos últimos anos, processos (atividades) que antes exigiam trabalho demasiado, ou um mínimo de deslocamento, hoje podem ser feitos da tela do seu smartphone. A cada dia mais atividades são mescladas com o mundo móvel (ou completamente transmutadas). Um exemplo simples é que hoje você pode acessar os dados de um exame médico diretamente pela internet, através do site do laboratório onde o exame foi realizado. Existem milhares e milhares de aplicativos e aplicações que participam de forma ativa no seu dia a dia; desde achar relacionamentos, à escolha do melhor hotel, planejar viagens, conferências com co-workers e até mesmo com seu chefe. Aplicativos de culinária à matemática aplicada preenchem lojas virtuais para diversas plataformas (ou sistemas). Tudo isso está disponível, é só baixar e usar. Inevitavelmente, sua vida está conectada.
E onde entram as "coisas"?
Como tudo está conectado, nada mais lógico do que você decidir com a palma da sua mão (através de um smartphone ou outro periférico qualquer) se quer ligar ou desligar uma lâmpada. Ou então, o que está faltando na sua geladeira? Precisa conferir? O que você acha de não precisar fazer o inventário de tudo? Sua geladeira poderia fazer isso por você! Cada vez mais "coisas" (objetos) têm se tornado "inteligentes", realizando ações computacionais (processamento de informações). No caso da geladeira, ela pode ser equipada com sensores que a permitem determinar quais alimentos são encontrados nela, e com base no seu consumo habitual, ela pode até te enviar uma notificação avisando que determinado produto acabou. Você pode programar até sua roupa para te aquecer a partir de determinada temperatura, ou monitorar seus batimentos cardíacos e sua pressão; e seu médico seria notificado caso você estivesse em algum estado grave de saúde, sem que você precise realizar nenhuma ação cansativa ou desnecessária. Ou seja, seus dispositivos, desde sua roupa a seu carro, vão(estão) estar conectados a você. E essa ponte é feita, de forma geral, por aplicativos conectados à internet que, por sua vez, também têm seus dispositivos de uso conectados.
Porém, existem dois grandes problemas a serem pensados. Imagine a seguinte situação: você está pronto para um compromisso, porém dependente do sistema de transporte público, e precisa saber a que horas seu ônibus vai passar. Já existem aplicativos que te informam itinerários específicos dos ônibus em tempo quase real, mas se você não tem internet é praticamente impossível acessar essa informação.
O segundo problema é você precisar baixar o aplicativo para ter acesso àquela informação. E se você conseguisse ter acesso a ela sem precisar de internet, sem precisar baixar dados diretamente no seu celular?
Assim como é feito com páginas da web, isso é possível por meio de tecnologias simples como o Bluetooth, que é uma tendência entre as IoT. Essa é a "Physical Web". Com ela você se comunica com o dispositivo, ou a "coisa" pela qual você está tentando obter informações(ou realizar uma ação), e recebe como retorno uma aplicação web, como um site. Mas ao contrário do site, você não precisa estar conectado à internet, porque a aplicação não está em um servidor remoto. Ela está na sua frente, no dispositivo em que você está interagindo.
Usar um sistema baseado em aplicações web torna toda essa interação responsiva, leve e sem a necessidade de consumir memória física do seu dispositivo. Ou seja, informação rápida, com baixo custo e sob demanda.
Consumidores recebem as informações requisitadas na hora que precisam, provedores podem entregar informações adicionais de forma dinâmica para os transeuntes que entrarem em suas lojas. Você não corre mais o risco de perder informações ou processos porque a internet não está disponível no momento.
Nos próximos anos o número de dispositivos vai aumentar consideravelmente, e se eles forem "smart", então você terá controle sobre uma quantidade maior de informações, e de ações, do que o que se tem atualmente, e acessíveis, basicamente, apenas através de um click no seu aparelho móvel, que automatizará atividades mais simples, e dará informações mais completas e sob demanda.
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Observe que, nos últimos anos, processos (atividades) que antes exigiam trabalho demasiado, ou um mínimo de deslocamento, hoje podem ser feitos da tela do seu smartphone. A cada dia mais atividades são mescladas com o mundo móvel (ou completamente transmutadas). Um exemplo simples é que hoje você pode acessar os dados de um exame médico diretamente pela internet, através do site do laboratório onde o exame foi realizado. Existem milhares e milhares de aplicativos e aplicações que participam de forma ativa no seu dia a dia; desde achar relacionamentos, à escolha do melhor hotel, planejar viagens, conferências com co-workers e até mesmo com seu chefe. Aplicativos de culinária à matemática aplicada preenchem lojas virtuais para diversas plataformas (ou sistemas). Tudo isso está disponível, é só baixar e usar. Inevitavelmente, sua vida está conectada.
E onde entram as "coisas"?
Como tudo está conectado, nada mais lógico do que você decidir com a palma da sua mão (através de um smartphone ou outro periférico qualquer) se quer ligar ou desligar uma lâmpada. Ou então, o que está faltando na sua geladeira? Precisa conferir? O que você acha de não precisar fazer o inventário de tudo? Sua geladeira poderia fazer isso por você! Cada vez mais "coisas" (objetos) têm se tornado "inteligentes", realizando ações computacionais (processamento de informações). No caso da geladeira, ela pode ser equipada com sensores que a permitem determinar quais alimentos são encontrados nela, e com base no seu consumo habitual, ela pode até te enviar uma notificação avisando que determinado produto acabou. Você pode programar até sua roupa para te aquecer a partir de determinada temperatura, ou monitorar seus batimentos cardíacos e sua pressão; e seu médico seria notificado caso você estivesse em algum estado grave de saúde, sem que você precise realizar nenhuma ação cansativa ou desnecessária. Ou seja, seus dispositivos, desde sua roupa a seu carro, vão(estão) estar conectados a você. E essa ponte é feita, de forma geral, por aplicativos conectados à internet que, por sua vez, também têm seus dispositivos de uso conectados.
Porém, existem dois grandes problemas a serem pensados. Imagine a seguinte situação: você está pronto para um compromisso, porém dependente do sistema de transporte público, e precisa saber a que horas seu ônibus vai passar. Já existem aplicativos que te informam itinerários específicos dos ônibus em tempo quase real, mas se você não tem internet é praticamente impossível acessar essa informação.
O segundo problema é você precisar baixar o aplicativo para ter acesso àquela informação. E se você conseguisse ter acesso a ela sem precisar de internet, sem precisar baixar dados diretamente no seu celular?
Assim como é feito com páginas da web, isso é possível por meio de tecnologias simples como o Bluetooth, que é uma tendência entre as IoT. Essa é a "Physical Web". Com ela você se comunica com o dispositivo, ou a "coisa" pela qual você está tentando obter informações(ou realizar uma ação), e recebe como retorno uma aplicação web, como um site. Mas ao contrário do site, você não precisa estar conectado à internet, porque a aplicação não está em um servidor remoto. Ela está na sua frente, no dispositivo em que você está interagindo.
Usar um sistema baseado em aplicações web torna toda essa interação responsiva, leve e sem a necessidade de consumir memória física do seu dispositivo. Ou seja, informação rápida, com baixo custo e sob demanda.
Consumidores recebem as informações requisitadas na hora que precisam, provedores podem entregar informações adicionais de forma dinâmica para os transeuntes que entrarem em suas lojas. Você não corre mais o risco de perder informações ou processos porque a internet não está disponível no momento.
Nos próximos anos o número de dispositivos vai aumentar consideravelmente, e se eles forem "smart", então você terá controle sobre uma quantidade maior de informações, e de ações, do que o que se tem atualmente, e acessíveis, basicamente, apenas através de um click no seu aparelho móvel, que automatizará atividades mais simples, e dará informações mais completas e sob demanda.